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sábado, 29 de dezembro de 2012

Promessas




          Quantas promessas de fim de ano não já foram feitas e esquecidas em um canto qualquer da memória? Quantos desejos irresolutos, incendiados pelos fogos de artifício do reveillon e arrefecidos pelo calendário! Saúde, paz, felicidade, tudo isso é fundamental, embora abstrato demais, quando não se tomam atitudes concretas para tanto. Agora, tenho muitos planos e pretendo realizá-los. Espero continuar fazendo o que faço, pois é o que escolhi e, por isso mesmo, nutro imensa paixão por tudo que meu ofício representa. O que se faz com paixão não se perde nas horas. Nunca pretendi ser o "melhor" no que faço, mas imponho-me o desafio de fazer, a cada dia, o melhor que posso. Gostaria de publicar um livro sobre seja o que for. Se tempo houver, talvez reencontrar algumas pessoas, remarcar encontros que nunca aconteceram. Posso até pedir desculpas a um ou outro, desde que estejam dispostos a entender os motivos que levaram aos excessos. Posso dedicar mais tempo ao mar, aos passeios furtivos em final de tarde com os pés descalços acariciando a areia branca da praia. Vou implementar projetos novos, com música e teatro, que sem arte não há humanidade. Além de tudo, sempre existirá tempo para ver como meu filho está crescendo forte, inteligente e íntegro. Não, não há mais nada por desejar, ao menos para o que espero em minha vida, que, por certo tempo, se confunde com a de tantos. Cada um que traga consigo sua lista de afazeres e desejos. Cada um que invente seus próprios malabarismos para realizar o que é pretendido. No final, o que se quer mesmo é ser feliz. Por certo, fazer planos é apostar na vida e estar vivo é motivo mais do que justo para se crer na felicidade. 

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