Amigos leitores que por aqui já passaram

terça-feira, 25 de dezembro de 2012


O estranho dia em que, por qualquer força inexplicável, as rotinas se rompem e o inesperado teima em rondar; o exato momento em que os pontos de exclamação passam a ser mais expressivos que as reticências; o instante maior em que nada que se tenha perdido possa significar uma total ruptura de nós mesmos; esse vão que aparece a cada existência e sugere mudanças imediatas é o que chamaríamos viver, se não estivéssemos tão ocupados desamarrotando sofrimentos, abotoando ilusões ou cosendo o que o tempo, sabiamente, fez envelhecer.

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