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domingo, 26 de julho de 2015

Novelos




Por amar demais, os instantes passam
E as horas aspergem as impurezas
Com a essência da mais pura certeza
De reparar a chama dos que amam.


E assim, sem medo, os corações gritam,
Entre mendigação e realeza,
Desamparando a incorpórea presa,
Ofertando pouso aos que não descansam.


Vem a noite, e todo grito emudece:
Os ponteiros são antigos novelos;
O tempo rege discretos sinais.

Porém, antes de tudo que anoitece,
O corpo reage aos brandos apelos,
Sem estranheza - Por amar demais!