Houve quem perguntasse, dia desses, chovia:
- O que nos falta para sermos plenos de luz?
Mudez.
Se resposta houvesse:
- Realizar um pacto com o silêncio, navalhar o espelho que te torna carne, encontrar noutrem a definitiva matéria do eu, requentar memórias e desejos.
E aquela pergunta inesperada, desejosa de iluminação, pairou sobre outras cabeças, lancinante como um sol, meio-dia. E chovia.
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