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terça-feira, 25 de dezembro de 2012


Conclamo, pois, a massa juvenil que ainda não tomou tento do que vai ser quando “crescer”: Sejam professores! Entanto, entre nessa para ganhar. Não aceite os mandos e desmandos impostos por uma sociedade cercada de idiotas que querem enfiar na sua cabeça que ser professor é a maior roubada, pois ganha-se mal, trabalha-se muito e não se tem a devida valorização. Não há nada neste mundo que se equipare ao prazer de lecionar. Essa é a primeira lição que o professor deve passar aos seus alunos. Para um mundo carente de pessoas que pensem e ajam, é interessante para a classe dominante criar uma publicidade negativa em torno do ofício de ensinar. Imagine que seria uma verdadeira revolução se tivéssemos uma leva de jovens, todos sedentos por mudanças, ingressando nos cursos de licenciatura e, em seguida, no magistério, prontos para aplicar novas técnicas e revolucionar a sala de aula. É disso que precisamos: professores jovens, diferentes, entusiasmados e, sobretudo, dispostos a lutar em defesa da educação. Mas, que fique bem claro, não espere medalhas de honra ao mérito ou coisa parecida. Muito provavelmente não erguerão estátuas em sua homenagem, nem batizarão ruas com seu nome. Mesmo assim, não é fácil esquecer um bom professor. Se, neste exato momento, fecharmos os olhos e acarinharmos a memória, em questão de segundos alguns professores ressurgirão em carinhas risonhas, em amparos sempre providenciais, em palavras alentadoras e em lições inesquecíveis. Ser professor não é um sonho, eu sei. Para sonhar, é preciso estar dormindo. Uma coisa necessária para se tornar um bom professor é permanecer de olhos bem abertos, construindo esperanças necessárias para que os homens permaneçam acordados, e as crianças também.

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