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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Dos cantos da boca,
escorre uma palavra exangue,
temerosa dos olhares do mundo...

Do ventre arbitrário,
a palavra assume voz de parturiente
e grita em espasmo.

Do espaço em branco,
uma manjedoura erige-se
a abrigar a palavra mocha e secular.

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