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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

À minha namorada Maria Eduarda

O que haveria de ser sem a tua (sensa)tez, tua parte que em mim cabe tão perfeitamente, tua alma imensa, que nem algarobeira florida? O mundo precisa experimentar o que sinto por ti, que a frieza coisificou as relações, aos poucos transformadas em retratos semiestanques em redes antissociais. Não, não vou dividir-te; vou multiplicar-te, divulgar teu nome, tua coragem de morena cor-de-piçarra, tua esperança de sertaneja que se retira e não se apequena, tua voz gota-de-orvalho-na-invernia, teu couro rijo e teus gestos nobres. Agradeço-te a ti e aos infinitos deuses do acaso pela oportunidade de ter contigo o desabrocho de minhas horas. Felizes são os dias, porque somos namorados!

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