os muros erguidos,
rijos como sonhos,
retêm-me a vista
por alguns instantes.
meus olhos distantes,
cansados de ver,
encontram um passado
ferido, sem asas.
não há mais palavra,
sequer pensamento:
apenas o muro
cinzento e voraz
devorando o tempo,
detendo desejos,
por pouco inocente,
como sonho antigo.
morri um pouco com a tuas palavras e é tão importante morrer...
ResponderExcluirobrigada por escrever e ensinar.