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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A uma rosa distante, ainda em mim...


Onde estão tuas palavras, tão necessárias à criação?
Se não te queres iludir, iludas-te!...
que disso - a ilusão - é que são feitas as pontes
que encimam a onírica barra da esperança;
"Que esperança? Que ainda queres de minha distância?"
Digo-te de sopro: Ainda que pelas janelas da alma,
observo-te íntegra e derradeira...
Há de haver uma intercessão, de que a culpa
não mais se ocupará...
Há de haver um último conforto, de tal forma íntimo,
que romperá como o primeiro.
Como, se não há mais o alento das palavras?
O que dizer quando não há mais o que fazer?
O que se faz quando não se aguenta mais?



2 comentários:

  1. Caro amigo.

    Somente quem vive
    os sentimentos escondidos
    por trás das perguntas,
    sabe as verdadeiras respostas
    de cada uma...

    Que sempre haja em tua vida,
    sonhos por sonhar..

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