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sábado, 12 de outubro de 2013



Se soubesses que a palavra, a mesma que une e resguarda,
não tem poder de ceifar o que entre nós se embala.

Se soubesses que a vida, a mesma que tolhe e resvala,
não diz mais que teu nome, não existe sem teus olhos girassóis.

Se soubesses que o tempo, o mesmo que aprisiona e chora,
não segue sem teu encanto, sem teus dedos ponteiros.

Se soubesses que o espelho, o mesmo que invade e confisca,
não se crê sem tua imagem, sem tua face segura e moldura.

Se soubesses que eu, o mesmo de ontem e sem amanhã,
trago no peito algo que não se aquieta sem tua presença.


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