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sexta-feira, 1 de abril de 2011

       
       Houve um tempo em que todas as inocências
                                                                  nos salvaguardavam,
       as madrugadas nos guarneciam
       e as esperas eram frouxas, brandas...
      
       Se um dia esse tempo retornar para distrair as dores do corpo,
       bodas serão, sem alvura ou decência...
  
       É tarde, que o espelho de outrora turvou-se,
       e as imagens antigas amofinaram!
      
       E no relógio não existem mais ponteiros:
       um porta-retratos inócuo aponta para os dois caminhos,
       mas apenas um deles ampara.
      

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