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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Agora


De tanto tempo em tempo,
nunca houve tempo
pra esse sentimento temporão

E, de tanto contratempo,
não se espera tempo como antes,
tempo de clarão.

Que me leve com leveza,
eu ali no bolso, fingindo de morto,
pra ninguém notar.

Que se lembre da certeza,
aquela que, em noite aberta,
nos fez acordar.

Talvez, no meio de tantas horas,
desertas, outroras,
eu possa remoçar...

Nosso tempo sempre foi agora,
nosso tempo sempre foi agora...

* Mais uma canção que me atrevo a compor. Cantemos à vida e ao tempo de todas as coisas, que vão sem um instante de voltar...

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