a Morte, imagino-a dissimulada,
de tal sorte disfarçada
que se quer mito, não desordem.
Orvalhada, surge em gotas
imbeles
irradiando histeria e alívio.
nua e amarelecida, vilipendia
as moiras
das parcas horas humanas,
que o resíduo
dos primeiros passos está Nela.
a piçarra e a lama e o grito
dos comboieiros inaugurais
demarcam-Lhe
as têmporas breadas.
de archote, reclama assento
no que é posto
e reposto
a cada lavra,
a cada insenso,
a cada ímpeto de sobrevôo...
(quero-a assim
rara,
toante e livre,
lucerna alta
a fixar no arremedo
das faces
a necessária pecha
da finitude).
terça-feira, 14 de setembro de 2010
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