os homens não me abrem suas portas,
as casas sim.
muros caiados e um grito antigo
arremessado das calhas
as grandes janelas, molduras em alpendre,
incitam o novelo
corredores escorrem pela taipa,
a escada é-nos derramada e o desvario
espectros ovais dos quadros
verticalizam rangeres e nostalgia
um engenho nos espanta impressões
um remorso nos empenha milagres
Lá fora, não há homens ou mulheres
quinta-feira, 15 de abril de 2010
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