Deixe-me, rosa madrigal, acordá-la
mais uma vez, às três, às dez,
ao findar da luz do dia;
aguce as vistas sob esse mausoléu
ornado de sonhos e lanças luzentes,
que é domingo ainda, e as crianças adormecem.
Livre-se da fadiga das horas impenetráveis,
esses arcabouços de sentidos e mágoas
vigiados por ponteiros farpados.
Preserve as retinas, dispa-as dos amarelecidos
e contemple o sol que ressurge lívido,
debulhando os horizontes de outrora.
Não lhe ofereço redomas ou podas outonais,
apenas caminho sossegado em sua direção,
sem o encargo de cativar,
ainda que, na memória, seja
de suas pétalas devedor,
de seus espinhos cativo.
mais uma vez, às três, às dez,
ao findar da luz do dia;
aguce as vistas sob esse mausoléu
ornado de sonhos e lanças luzentes,
que é domingo ainda, e as crianças adormecem.
Livre-se da fadiga das horas impenetráveis,
esses arcabouços de sentidos e mágoas
vigiados por ponteiros farpados.
Preserve as retinas, dispa-as dos amarelecidos
e contemple o sol que ressurge lívido,
debulhando os horizontes de outrora.
Não lhe ofereço redomas ou podas outonais,
apenas caminho sossegado em sua direção,
sem o encargo de cativar,
ainda que, na memória, seja
de suas pétalas devedor,
de seus espinhos cativo.
Quero lhe agradecer pela forma de nos blindar com sua veia poética que só faz despertar novos talentos e introduzir todos nós em um mundo mais interior.Sou seu aluno Academia Enem,Nanderson,um abraço.
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