tua imagem, perdida no invólucro dourado
das horas antigas,
precede a existência,
os remorsos, as lavras
de quantas vozes desvias-te?
em quantos instantes habitas?
molda-me na retina teu rosto de metal
a cada regresso,
que és a mais interna das túnicas
e não há máculas em tuas mãos,
senão as que deixei por não tê-las alimentado.
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